quinta-feira, 28 de abril de 2011

Tobias Barreto X Piso Salarial. Seis por meia duzia.

A luta do magisterio \municipal de Tobias Barreto por valorização profissional deu mais uma passo. Um passo tímido, diga-se de passagem, mas não deixa de ser um passo. O passo em questão trata-se da correção do PSPN, para o ano de 2011.
Como do conhecimento de todos, a Lei 11738, que estabelece o piso salarial dos magisterio publico, assegura que a cada mes de janeiro, exista uma correção nesse valor pago aos professores. Como o MEC estabeleceu um reajuste de 15,87%, era de se esperar que todos os gestores repassassem esse reajuste. Lamentavelmente nem sempre isso acontece!


Muitos gestores simplesmente nao pagam o piso salarial ou criam mecanismo para dificultar esse direito dos professores. Um desses mecanismo é reduzir ou destruir a carreira do magisterio.

Em Tobias Barreto, o reajuste do PSPN impacta em 79,9% dos recursos do FUNDEB. Segundo a Administração Municipal esse percentual dificulta o ordenamento das despesas e o cumprimento das obrigaçoes do municipio. Ainda segundo a administração, o percentual seguro seria na casa de 75%. Assim ele propos:
  1. Implementar o reajuste do PSPN com virgencia a partir de 1º de abril;
  2. Corrigir todas irregularidades na folha de pagamento aos professores;
  3. Modificar a carreira da seguinte forma:
  4. Reduzir a regencia de classe de 37% para 25%, sem mexer no percentual dos niveis ou reduzir a regencia para 30%, modificando os niveis de 40% para 35%, no nivel II; 50% para 45%, no nível III e de 60% para 55%, no nivel IV.
Essas foram as alteraçoes propostas pela administração municipal para poder corrigir os valores do piso.

Em Assembleia Geral do SINTESE, convocada para hoje, os professores ouviram e debateram as possibilidades propostas para revisao do piso e apresentaram alternativas para conseguir seus direitos sem ter que "perder perder".

Apos exaustivos debates, o magisterio publico municipal de Tobias Barreto acatou a alternativa de reduzir a regencia de 37% para 25% sem que a carreira seja modificada.

O sentimento presente em todos os professores de Tobias Barreto é que, infelizmente, a educação continua sem ser levada a sério. Afinal, para poder ter um reajuste de 15,87% em nosso salário, precisamos perder 12% desse beneficio. Quase trocamos "seis por meia duzia", e isso nos envergonha!

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