Por Estéfane Lindeberg.
Houve uma época em minha vinda que eu podia jurar que tudo
era fácil; Que tudo se podia, quando se tinha vontade; Que quanto mais reto,
fosse uma linha, menor seria a distancia entre dois pontos.
Nesta época da minha vida eu acreditava que tudo fazia
sentido!
Hoje, infelizmente já não sou mais assim.
Já não consigo ter essa visão, diante de tantas mazelas que
vejo e ouso.
Parte desta “descoberta” aconteceu em sala de aula, nas imediações
da sala de aula ou lutando pela sala de aula.
Enfim, aconteceu na educação!
Na época que eu era ingênuo, a educação era como uma varinha
mágica que podia resolver tudo e, tudo, era resolvido por ela.
Graças a “colaboração” de:
·
Políticos, que vendam e roubam os olhos de
nossos jovens (e velhos) para mente-los na rédea;
·
Juízes e Promotores, que “não sabem” o que deveriam
saber sobre suas decisões e sentenças;
·
Pais, que diariamente depositam seus filhos nas
escolas, cientes que sua função é, quando muito, buscar e levá-los;
·
Escola, sempre atenta a absorver o que os meios
de comunicação lhes empurram goela abaixo (independente da porcaria que seja) e
a
·
Professores, que rotineiramente fazem suas
rotinas, mesmo que não estejam revolucionando nada ou ninguém.
Graças a tudo isso estou me transformando numa pedra. É como
se uma crosta grossa estivesse se formando sobre mim (sem que eu queira, o que é
pior!)
Será que existe alguma espécie de solvente contra isso ou
algum antídoto?
Com a palavra, você, caro leitor.
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