segunda-feira, 12 de julho de 2010

Minha parte.(por Estéfane Lindeberg)


Certa vez ouvi do pronunciamento de um grande líder Religioso, a seguinte frase:
“A dor é como uma semente que carrega em seu ventre, o sêmen de uma nova vida”
Escolhi essa frase para começar minha crônica, pois creio existir uma relação muito intima. Afinal, hoje, analisando esse meu ultimo dia como Delegado do SINTESE em Tobias, percebo o que germinou nessa minha historia.

Pertenço ao quatro municipal deste o ano de 98, precisamente no dia 1º de setembro. Não posso dizer que nesse fui correto em todos esses dias, por que sou humano. E todo humano tem o direito de errar!
Porem, posso assegurar que fiz tudo com a mais absoluta da certeza de que era o correto a se fazer. Não usei de falsas palavras ou falei por falar. Não acho isso correto!
Para muitas pessoas essa atividade de líder sindical é remunerada e é de moleza (mas quem pensa assim, nunca quer ver de perto ou quer participar!). Ela não é moleza nem muito menos remunerada, mas não é esse o grande problema. O problema é que ela é solitária.
Ao começar minhas atividades sindicais, eu imaginava uma união entre as pessoas. Tolo engano. Ela só acontece se for do interesse do individuo. Por isso ela é triste e solitária.
Poucos pensam no coletivo ou se dispõem a construir um mundo melhor.
Tentei contribui com o que eu podia contribui. Fui entendido & desentendido; amado & odiado. Fiz muitos amigos e ganhei muitos inimigo
Porem muitos dos inimigos que fiz, se o fiz, posso assegurar que não eram pessoas muito boa assim, pois, com toda humildade, posso dizer que lutei pelo bom,pelo justo.
Assim, entrego o cargo de Delegado Municipal do SINTESE com cumprimento de mais de 75 % dos recursos do FUNDEB; Pagamento de Piso Salarial; Funcionamento completo dos Conselhos do FUNDEB e da Alimentação Escolar; Vistorias nos transportes escolares realizados e a ser realizados 2 vezes por ano, assim como um acompanhamento através de curso com as merendeiras , com os professores. Mantivemos uma proximidade com a Administração municipal e com o Ministério Publico, sem que isso significasse submissão ou cegueira. Produzimos diversas denuncias documentadas a todas as instancias de controle dos recursos publico; Mantivemos um canal rápido e prático de divulgação de nossos atos e da luta, atravez da internet. Em síntese, fomos responsáveis.
Essa foi uma da palavras que eu e a equipe que me acompanhou nesta gestão, buscamos usar todos os instantes.
Fui acusado também de muitas coisas:
1º -De ter me vendido e deixado de brigar.
Quem proferiu tais acusações foram justamente aqueles que, de forma irresponsável fizeram pedidos sem olhar a folha de pagamento ou sem acompanhar as assembléia; Foram pessoas que acompanharam pensamento de adversário  político, sem perceber que isso não é nem responsável nem útil para nossa carreira; Terminei com o mesmo patrimonio que comecei e recebo igualmente a qualquer pessoa que tenha minha formação e tempo de serviço;
2º Fui chamado de mole.
Quem disse isso foram as mesmas pessoas que criticaram meu antecessor por ser candidato. Não tenho nada contra ao pensamento de cada um, apenas penso que não existe guerra santa se podemos resolver os conflitos no dialogo. Nunca deixei de gritar quanto nossos direitos foram negados ou atenuados. Lutei em todas! Só não viu quem não acompanhou a luta e apenas aguardou em casa pra receber os benefícios.

Enfim, deixo a luta na esfera municipal para encabeçar a luta na coordenação da Região Centro Sul.
Aos mais íntimos ate confesso que em determinados momentos me decepcionei com alguns companheiro, mas logo retomo  a consciência e percebo que existe sempre uma explicação para cada ação.  Termino usando as palavras de Platão:
“Os sábios discutem idéias, pensamentos, ações;
Os medianos discutem eventos;
Os hipócritas discutem pessoas”
Posso ate não saber quem sou. Mas não sou hipócrita.
POR: Estéfane Lindeberg Santos


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