sexta-feira, 6 de agosto de 2010

65 anos de uma barbárie

Ha exatos 65 anos atras uma grande barbárie foi cometido contra humanidade. Uma demonstração covarde de que quem tem o poder, pode fazer qualquer coisa, por mais absurdo que seja!

 Foi o Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki, no final da Segunda Guerra Mundial contra o Império do Japão realizados pela Força Aérea dos Estados Unidos da América, ordenado pelo presidente americano Harry S. Truman nos dias 6 de agosto e 9 de agosto de 1945. Após seis meses de intenso bombardeio em 67 outras cidades japonesas, a bomba atômica "Little Boy" caiu sobre Hiroshima numa segunda-feira. Três dias depois, no dia 9, a "Fat Man" caiu sobre Nagasaki. As estimativas do número total de mortos variam entre 140 mil em Hiroshima e 80 mil em Nagazaki, sendo algumas estimativas consideravelmente mais elevadas quando são contabilizadas as mortes posteriores devido à exposição à radiação. A maioria dos mortos eram civis.

A historia da bomba começa com em 1939, com Albert Einstein informando ao presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt, que talvez fosse possível construir uma bomba atômica.

Em 1945, ”um homem genial” inventava uma bomba capaz de destruir toda a vida no planeta.

  1. No início da década de 40, um grupo de cientistas foi ao Novo México para tentar detonar uma bomba atômica, antes de que os alemães construíssem a sua. Muitos cientistas, tentando escapar do nazismo e do fascismo, encontraram abrigo nos Estados Unidos, onde continuaram suas pesquisas. Enrico Fermi era um deles,que em 1942, tornou se o primeiro físico a produzir uma reação atômica em cadeia, sob controle, comprovando assim a teoria de Einstein. O experimento secreto aconteceu em Chicago.

Bombas no Japão

Alguns meses antes de cair sobre Hiroxima a bomba atômica, muitos líderes japoneses já sabiam que haviam perdido a guerra. Procuraram conseguir que a Rússia - então neutra - os ajudasse a ter entendimentos para a paz com os Estados Unidos. A Rússia sabotou esses esforços e, por motivos do seu próprio interesse, fez deliberadamente prolongar-se a guerra. Quando o Almirante Kantaro Suzuki se tornou Primeiro-Ministro, em abril de 1.945, pediu ao seu chefe de secretaria que lhe levasse um levantamento completo do potencial de guerra japonês. O resultado foi constrangedor. O Japão estava estropiado, sem remédio. A produção de aço caíra a 100.000 toneladas por mês. Menos de 700 aviões eram produzidos mensalmente; de setembro de 1.945 em diante não haveria produção de qualquer espécie por falta de alumínio. As rotas de navegação tinham sido cortadas pelos submarinos americanos e dentro em pouco não chegariam mais alimentos ao Japão.

Os bombardeios se haviam tornado insuportáveis. Se continuassem, no fim daquele ano não restariam mais casas em nenhuma cidade de mais de 25.000 habitantes.

Discutiram-se quatro meios de efetuar as tentativas de paz:

1) Falar diretamente aos Estados Unidos

2) Pedir a mediação da Rússia

3) Enviar uma mensagem Imperial ao Rei da Inglaterra, invocando os velhos usos da diplomacia entre as cortes

4) Pedir a Ching Kai-Shek que iniciasse as negociações.

O Ministro do Exterior Togo queria o primeiro alvitre, mas todos os outros ministros hesitaram porque os Estados Unidos nessa época exigiam a rendição incondicional, o que significaria a perda do nosso Imperador e da nossa pátria. Depois de longas discussões a respeito de todos os meios propostos, resolveu-se oficialmente pedir a mediação da Rússia". A única pessoa ainda viva das que figuravam no Supremo Conselho de Guerra, o Almirante Soemu Toyoda, disse que o Imperador queria que o Príncipe Konoye fôsse mandado imediatamente a Moscou como enviado extraordinário. Enquanto isso, pela quarta e última vez, a 29 de junho de 1.945, Hirota visitou Jakob Malik na embaixada soviética em Tóquio. Ao fim de muita insistência, Malik prometeu transmitir a Moscou a mensagem de Hirota, mas, segundo diz Sakomizu, "por um correio regular de trem, arrastando-se como uma lesma através da Sibéria". Hirota esperou impacientemente durante alguns dias. Depois pediu outra audiência a Malik, mas este se escusou, dizendo que não se sentia bem. Enquanto isso acontecia em Tóquio, Sato, embaixador japonês em Moscou, foi falar duas vezes com Molotov a respeito das conversações entre Hirota e Malik. Segundo comunicou, Molotov se mostrava completamente indiferente.

A 12 de julho, o Imperador mandou chamar o Príncipe Konoye e lhe confiou pessoalmente uma mensagem para ir como Enviado Especial a Moscou pedir a mediação da Rússia para a paz. No mesmo dia, o Ministro do Exterior Togo passou ao Embaixador Sato o seguinte telegrama urgente : "Sua Majestade extremamente ansioso terminar guerra mais depressa possível". Isso foi comunicado ao Vice-Comissário do Exterior Rosovsky, que disse a Sato : "Molotov não pode recebê-lo agora porque está ocupado com os preparativos da viagem a Potsdam com o Marechal Stalin. "A 16 julho", diz Sakomizu, "Sato procurou novamente Rosovsky e solicitou com empenho que o governo russo nos desse uma resposta antes da partida de Stalin e Molotov para Potsdam. Mas Rosovsky disse : ‘As propostas japonesa são muito vagas e difíceis de compreender. É preciso esperar que Stalin e Molotov voltem a Moscou’". A 21 de julho, quatro dias depois de iniciada a Conferência de Potsdam, Sato recebeu novas instruções pelo seguinte telegrama : "Enviado especial mandado Moscou em obediência solicitação Imperador para pedir bons ofícios governo sentido obter condições paz diferentes rendição incondicional". Por alguma estranha razão, afirma Sakomizu, esse telegrama chego com atraso às mãos de Sato e este nada pode fazer antes de 25 de julho.

No dia seguinte foi divulgada a Declaração de Potsdam. "Ficamos animados", disse Salomizu, "ao vermos, depois de cuidadoso exame, que a declaração não falava de rendição incondicional para a nação, mas de ‘rendição incondicional de toda as forças armadas japonesas’. O Ministro do Exterior Togo disse : ‘É melhor aceitarmos isso logo’. Mas o Primeiro-Ministro Suzuki replicou : ‘Ainda não. Podemos agora entrar em negociações. Vamos esperar alguma resposta do governo russo aos muitos pedidos que fizemos para que nos servisse de mediador’". A 30 de julho Sato esteve de novo com Rosovsky, sem resultado. No dia 2 de agosto recebeu mais uma vez instruções para lembrar a Rosovsky a grande urgência necessária. Assim fez ele, mas responderam-lhe : "Não haverá resposta enquanto Stalin e Molotov não voltarem a Moscou". Stalin e Molotov voltaram a Moscou no dia 5 de agosto. "Ficamos então à espera de resposta da Rússia", disse Sakomizu. "Esperávamos ansiosamente, ‘com os pescoços esticados como o de uma cegonha’, conforme diz um provérbio japonês". No dia seguinte foi lançada a bomba atômica em Hiroxima.

Eram 8h66min8s do dia 6 de agosto de 1945. A interrogação foi a primeira reação de um dos tripulantes do Elona Gay, após presenciar a devastação produzida pela primeira bomba atômica jogada sobre uma cidade povoada.

Elona Gay foi o nome dado ao avião norte-americano B-29 pelo seu comandante em homenagem à própria mãe. A cidade era Hiroxima, no Japão, que desapareceu em baixo de uma nuvem em forma de cogumelo. As notícias sobre a cidade eram desencontradas, e ninguém sabia exatamente o que ocorrera. No dia 9 outra bomba atômica foi lançada sobre a cidade de Nagasaki. Os norte-americanos haviam treinado durante meses uma esquadrilha de B-29 para um ataque especial. Nos aviões, quase ninguém sabia o que transportava.

Morreram cerca de 100 mil pessoas em Hiroxima e 80 mil em Nagasaki. As vítimas eram civis, cidadãos comuns, já que nenhuma das duas cidades era alvo militar muito importante.

O cenário histórico dessa tragédia que permanece até hoje na memória de milhares de japoneses era a guerra no Pacífico, entre Japão e Estados Unidos no contexto do término da Segunda Guerra Mundial.

O que podemos esperar desse garoto? Qual será a contribuição dele para as próximas gerações? Talvez não devamos esperar muita coisa dele, se é que ainda estar vivo! Ele não teve escolhas.
Mas nós temos!!!!!!!!!!!

Fonte: www.feranet21.com.br

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