Na audiência realizada nesta quarta-feira, 15, com a direção executiva   do SINTESE, o secretário de Estado da Educação, Belivaldo Chagas,   garantiu que não haverá fechamento dos turnos noturnos das escolas   estaduais John Kennedy e Tobias Barreto, nem extinção de turmas do   ensino fundamental e o funcionamento dos colégios estaduais Gonçalo   Rollemberg, João Alves Filho e o Instituto de Educação Rui Barbosa   (Escola Normal) estão garantidos.
  “Se tem alguém informando ou determinando fechamento de turmas ou   escolas está fazendo isso sem a minha autorização”, enfatizou Belivaldo.
  
  Para a presidenta do SINTESE, Ângela Melo, a fala do secretário foi   positiva no sentido de um posicionamento oficial da secretaria. “O que o   secretário nos disse vai acabar com o sentimento de angústia em que   viviam professores, servidores e alunos destas escolas”.
  
  A única exceção é a Escola Estadual Alba Moreira. O secretário reafirmou   a intenção da secretaria em fechar a unidade de ensino, por problemas   de aluguel e também da estrutura do prédio. Belivaldo informou que os   alunos serão realocados nas escolas estaduais Jackson de Figueiredo e   Tobias Barreto.
  
  O SINTESE lamentou a decisão da secretaria e ainda propôs que a escola   continuasse a existir e que os alunos fossem abrigados nas salas de aula   ociosas do Colégio Atheneu, mas o secretário foi irredutível nesta   questão.
  
  Sobre a reforma das escolas o secretário explicou que os projetos de   reforma de 18 escolas estaduais tiveram que ser cancelados devido a   erros em sua execução. Entre eles os das escolas José Augusto Ferraz,   localizada no bairro Industrial e 11 de agosto no bairro Getúlio Vargas.
  
  Nos dois casos a secretaria vai estudar novos espaços para abrigar os   alunos, pois os atuais não oferecem nenhuma condição estrutural para   funcionar como escola.
  
  A presidenta do SINTESE informou ao secretário sobre a preocupação do   sindicato com finalização do ano letivo em 2010 devido a falta de   professores em quase todas as escolas da rede estadual.
  
  Em algumas unidades de ensino as aulas de alguns componentes   curriculares só começaram no mês de novembro. O sindicato sugeriu ao   secretário que se realize uma audiência pública envolvendo a Secretaria   de Estado da Educação, o Conselho Estadual de Educação - CEE e o SINTESE   para que haja uma resolução do CEE normatizando o procedimento de   reposição das aulas para não haja prejuízo aos professores e,   principalmente que os alunos sejam contemplados com o conteúdo das   disciplinas.
  
  Ao ser questionado sobre quando a discussão sobre a implantação da   Gestão Democrática na rede estadual o secretário foi enfático ao dizer   que este assunto só será discutido em 2011, pois o governador está   estudando uma proposta. “O SINTESE lamenta o posicionamento do governo   Marcelo Déda em não instituir a gestão democrática em 2010, já que esta   foi uma promessa de campanha para o seu primeiro governo. Esperamos que   logo após os festejos de final de ano possamos retomar as negociações”,   concluiu a presidenta do SINTESE.
  
  FONTE:Caroline Santos, sintese
  
  É lamentavel que um governador que saiu dos braços do povo, como foi   Marcelo Deda use práticas lamentáveis de governos passado. Afinal nao   venha me dizer que tem precisão da Secretaria de Educação do Estado de   Sergipe continuar sem saber em quais escolas é que terão professores   para dar aula, chegando ao ponto de, em dezembro, ainda ter disciplinas   que sequer tiveram 20 aulas o ano todo. É de uma incompetência sem   tamanho. É assim que esse governo "é o governo da mudança"?
 
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