quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Secretário assume compromisso de não fechar escolas ou turmas

Na audiência realizada nesta quarta-feira, 15, com a direção executiva do SINTESE, o secretário de Estado da Educação, Belivaldo Chagas, garantiu que não haverá fechamento dos turnos noturnos das escolas estaduais John Kennedy e Tobias Barreto, nem extinção de turmas do ensino fundamental e o funcionamento dos colégios estaduais Gonçalo Rollemberg, João Alves Filho e o Instituto de Educação Rui Barbosa (Escola Normal) estão garantidos.

“Se tem alguém informando ou determinando fechamento de turmas ou escolas está fazendo isso sem a minha autorização”, enfatizou Belivaldo.

Para a presidenta do SINTESE, Ângela Melo, a fala do secretário foi positiva no sentido de um posicionamento oficial da secretaria. “O que o secretário nos disse vai acabar com o sentimento de angústia em que viviam professores, servidores e alunos destas escolas”.

A única exceção é a Escola Estadual Alba Moreira. O secretário reafirmou a intenção da secretaria em fechar a unidade de ensino, por problemas de aluguel e também da estrutura do prédio. Belivaldo informou que os alunos serão realocados nas escolas estaduais Jackson de Figueiredo e Tobias Barreto.

O SINTESE lamentou a decisão da secretaria e ainda propôs que a escola continuasse a existir e que os alunos fossem abrigados nas salas de aula ociosas do Colégio Atheneu, mas o secretário foi irredutível nesta questão.

Sobre a reforma das escolas o secretário explicou que os projetos de reforma de 18 escolas estaduais tiveram que ser cancelados devido a erros em sua execução. Entre eles os das escolas José Augusto Ferraz, localizada no bairro Industrial e 11 de agosto no bairro Getúlio Vargas.

Nos dois casos a secretaria vai estudar novos espaços para abrigar os alunos, pois os atuais não oferecem nenhuma condição estrutural para funcionar como escola.

A presidenta do SINTESE informou ao secretário sobre a preocupação do sindicato com finalização do ano letivo em 2010 devido a falta de professores em quase todas as escolas da rede estadual.

Em algumas unidades de ensino as aulas de alguns componentes curriculares só começaram no mês de novembro. O sindicato sugeriu ao secretário que se realize uma audiência pública envolvendo a Secretaria de Estado da Educação, o Conselho Estadual de Educação - CEE e o SINTESE para que haja uma resolução do CEE normatizando o procedimento de reposição das aulas para não haja prejuízo aos professores e, principalmente que os alunos sejam contemplados com o conteúdo das disciplinas.

Ao ser questionado sobre quando a discussão sobre a implantação da Gestão Democrática na rede estadual o secretário foi enfático ao dizer que este assunto só será discutido em 2011, pois o governador está estudando uma proposta. “O SINTESE lamenta o posicionamento do governo Marcelo Déda em não instituir a gestão democrática em 2010, já que esta foi uma promessa de campanha para o seu primeiro governo. Esperamos que logo após os festejos de final de ano possamos retomar as negociações”, concluiu a presidenta do SINTESE.

FONTE:Caroline Santos, sintese

É lamentavel que um governador que saiu dos braços do povo, como foi Marcelo Deda use práticas lamentáveis de governos passado. Afinal nao venha me dizer que tem precisão da Secretaria de Educação do Estado de Sergipe continuar sem saber em quais escolas é que terão professores para dar aula, chegando ao ponto de, em dezembro, ainda ter disciplinas que sequer tiveram 20 aulas o ano todo. É de uma incompetência sem tamanho. É assim que esse governo "é o governo da mudança"?

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