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 Após 6 horas de 
julgamento, STF confirma: Lei do Piso é constitucional 
Hoje foi 
um dia histórico para a educação pública brasileira. Por 7 a 2  ficou 
decretado que todos os estados e municípios deverão cumprir 
integralmente a Lei do Piso Salarial dos Professores. A Ação Direta de 
Inconstitucionalidade (ADI) 4167, que contesta a Lei do Piso 
(11.738/08), impetrada por governadores de cinco estados foi votada hoje
 (06) no Supremo Tribunal Federal (STF) em julgamento que durou cerca de
 seis horas.
 
No Plenário 100 pessoas assistiram ao julgamento. 
Do lado de fora,  aproximadamente 500 educadores assistiram, em telão 
instalado pela CNTE,  ao voto de cada ministro. 
“Este é o primeiro passo para a valorização dos 
educadores e resgate da  profissão que tem sido tão injustiçada durante 
anos”, afirmou o  presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão.
 Após advogados terem discursado a favor e contra a Ação, o ministro  
Relator Joaquim Barbosa proferiu voto e considerou a ADI 4.167  
improcedente. Seguiram com o relator os ministros Luis Fux, Ricardo  
Lewandowski, Celso Melo e Aires Brito. Em favor dos governadores  
“traidores da educação pública” foram os ministros Gilmar Mendes e Marco
  Aurélio. As ministras Ellen Gracie e Carmen Lúcia votaram pela  
improcedência parcial da Ação.
 
 A cada voto proferido pelos 
ministros a reação dos educadores que se  concentravam na Praça dos Três
 Poderes era grande. Vaias, aplausos,  gritos afirmando que “Piso é Lei”
 podiam ser ouvidos por quem passava no  local. Ao fim do julgamento, o 
presidente da CNTE se dirigiu às  centenas de educadores que permaneciam
 na Praça dos Três Poderes e  comemorou com eles a vitória. “Foi um 
julgamento muito emocionante. A  gente revê toda a luta e vê que valeu à
 pena. O STF foi sensível ao  nosso clamor e esta é uma vitória de todos
 os educadores e daqueles que  lutam por uma educação pública de 
qualidade”, comemorou Leão ao final do  julgamento.
 
 
FONTE:CNTE.  | 
Mais uma vez Gilmar Mendes expressa insensibilidade, mostrando sua face elitista ou a favor das elites (políticas e econômicas), usando argumentos frágeis que logo foram refutados pelo bom senso de ministros como Celso de Melo, Joaquim Barbosa e Aires Brito que disse:"sala de aula acompanha o professor vida afora". Que o ministro sergipano do STF que usou de um discurso simples, mas muito eficaz, possa influenciar o governo do estado e os municípios. João Rabelo
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