segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Piso Salarial Nacional terá reajuste menor em 2013

Piso de docente terá reajuste menor em 2013


 
 Folha de SP - 09/10/2012
FLÁVIA FOREQUE
DE BRASÍLIA

 
O reajuste do piso nacional do professor em 2013 deverá ficar abaixo de 10%, menos da metade dos 21% previstos no início deste ano.

 
O número, que está sendo finalizado pelos ministérios da Fazenda e da Educação, é usado para corrigir o salário dos docentes da rede pública que lecionam do ensino infantil ao médio (educação básica).
 


Diante do baixo crescimento da economia brasileira, técnicos do governo já admitem que a correção pode ser até inferior aos 7,86% registrados em 2010, o menor desde a definição do piso nacional, há quatro anos.
 
O problema neste ano é que, com a menor atividade econômica, a arrecadação da União ficou abaixo das projeções. Como a atualização anual do piso está atrelada a uma cesta de impostos que compõem o Fundeb (fundo para a educação básica), a estimativa do reajuste dos professores em 2013 despencou.
 
A queda foi comunicada informalmente a alguns secretários de Educação e reacendeu o debate sobre mudanças na fórmula do reajuste.

 
Editoria de Arte/Folhapress


Hoje, nenhum professor de escola pública pode ganhar menos do que R$ 1.451 mensais para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais.

 
Com base na estimativa atual, o ganho no ano que vem deverá ficar abaixo de R$ 145. Perdem os professores, mas os prefeitos e principalmente os governadores devem ficar aliviados, já que haverá impacto menor nas contas públicas.

 
Os governadores defendem uma alteração na metodologia atual e sua substituição por um reajuste atrelado à inflação, para garantir uma fórmula mais previsível. No mês passado, seis governadores questionaram no Supremo Tribunal Federal a regra em vigor.

 
Já os trabalhadores da educação, preocupados com o baixo reajuste no próximo ano, querem assegurar um índice que reponha a inflação e assegure um ganho real, calculado a partir do Fundeb.

 
Segundo a CNTE (confederação dos professores), pagam o piso ao professor da educação básica ao menos 14 Estados, além do Distrito Federal --onde estão 50% do total de 1,78 milhão de funções docentes da rede pública (um mesmo professor pode ocupar mais de uma função).

 
Procurado, o MEC afirmou que a reestimativa de recursos do fundo só é definida no final do ano. "Portanto, qualquer avaliação sobre o volume de reajuste, ou de eventual mudança na fórmula, é precipitada", afirma, em nota.

 

5 comentários:

  1. O ROD[IZIO DE ISEN:'OES FISCAIS TEM QUE RECAIR SOBRE OS OUTROS ? PROFESSORES PRIM[ARIOS E SECUND[ARIOS , APOSENTADOS QUE GANHAM COM SUAS CONTRIBUI:'OES E OUTROS ! ISTO [E GOVERNO BRASILEIRO IRRESPONS[AVEL!!

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  2. Como sempre a valorização do profissional da educação fica só nas promessas.
    Esquecem que a maioria no Brasil tem carga horária de 20 a 24 horas semanais e que continuam ganhando entre R$800,00 a R$1.000,00.
    É muito pouco comparando com profissionais de outras areas.
    Tenho quase 40 anos de carreira na educação e ainda não presenciei aumentos dignos para os docentes. E depois querem uma educação de qualidade se os professores não tem nenhuma qualidade de vida nem perpectivas na carreira.
    Mariangela - pedagoga.

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    1. É isso aí! Ainda querem colocar em prática o PNE. KKKKKKKKKKKKKK É pra rir né que governo ridículo.

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    2. É isso aí! E ainda querem colocar em Pratica o PNE. KKKKKKKKKK É pra rir né?
      Que governo mais ridículo, isso é revoltante !

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  3. Não adianta, colocar o piso alto acima do reajuste do salário mínimo, se o Governo Estadual de Sergipe, não cumpriu ainda o reajuste de 22,22%, concordo plenamente, um reajuste que os governantes tenham condições de cumprir, quem está sendo prejudicados são os alunos,com tantas greve, mas eles deram a resposta estes governantes, que não cumpriram a lei do piso.

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